domingo, 30 de maio de 2010

Estamos, meu bem, por um triz

Um assunto muito delicado, a sexualidade. Alguns preferem até esconde-la das outras pessoas. Quer minha opinião? Acho errado esconder. Talvez a palavra certa não seja "errado" mas não aprovo esse comportamento (não me entenda mal, sei que cada caso é um caso mas por exemplo, aqueles homens que passam a vida toda casados e mantém -ao mesmo tempo- relações homossexuais. Isso não é um comportamento de pessoa decente!) Você tem que assumir o que você é realmente, se você é homem e gosta de homens ou é mulher e gosta de mulher, fale para o mundo! Não seja hipócrita e fique escondendo isso embaixo de uma felicidade "de fachada". Lhe garanto que sua felicidade será mais plena.
Bem, não estou aqui para dar lições de auto-ajuda para ninguém e nem para falar do homossexualismo. Falaremos dum assunto que vem remanescendo desde Esparta, ficou escondido por algum tempo, e hoje está mais atual do que nunca.
O bissexualismo.
A pessoa que se autodenomina "Bi" tem relações com homens e com mulheres. Geralmente são os mais criticados. São chamados de "em cima do muro". Não concordo de forma alguma com essa denominação. Em meu conceito, os Bis mantém relações com AS PESSOAS que acham conveniente, sem importar se tem piupiu ou pitoca. Relacionam-se com o interior, com o caráter. Se for do sexo oposto, tudo bem mas se não for, tudo bem também. O que importa é o que você é.
Queridos e queridas, não me interpretem mal, não estou fazendo apologia ao Bi nem ao Homossexualismo e nem sou nenhum dos dois. Apenas estou conceituando e falando minha opinião sobre tal assunto.
As religiões, principalmente, criticam muito os gays. Acho tal comportamento uma hipocrisia desmedida já que -nunca fiz uma pesquisa científica, mas é dedutível- a Igreja Católica deve ter um número gigantesco de gays dentro da irmandade. Me desculpem os fervorosos, mas não venha tentar me convencer que os padres e as freiras são todos uns santos e não mantêm relações uns com os outros. Não vou me estender falando sobre isso porque (quem me conhece sabe muito bem) que se começar a falar da Igreja vou me estender demais e ainda vou perder meu foco.
O que estou querendo dizer o tempo todo é que não é uma questão de "opção sexual" -como diria Ceci- porque optar é uma palavra medíocre, fraca. Optar, eu opto por que comida vou almoçar ou pelo assunto que escreverei hoje. E não por algo que decidirá minha vida, como a sexualidade. (Digo decidir porque as pessoas ainda tem muito pré-conceito para com os gays, lésbicas e bis)
Algumas semanas atrás, tive um pequeno debate com meus amigos sobre "Bi é gay?" quer saber o que acho? Que sim e que não. Vou me explicar: No momento que ele (suponhamos que seja um homem) estiver com um homem, ele está tendo um relacionamento gay (não há como negar) mas a partir do momento que ele está com uma mulher ele está tendo um comportamento hetero. Então, para mim, o bi é gay e não é. Confuso?
Ladies and Gentlemen, o homossexualismo está em todo lugar e é crescente. Sua não aceitação, só tornará o mundo mais conflituoso. Aceitemos as pessoas como e pelo o que elas são.

3 comentários:

  1. seria gay o bi? Está aí uma questão tipo círculo-fechado. A pergunta correrá para sempre atrás da resposta e, ainda que nunca uma chegue a outra, todos sabemos que não vai dar em nada...

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  2. Mas quer um bom tema para debate?

    Então diga, se puder: por que os posts de Carol são sempre batizados com alguma coisa de Cazuza?

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  3. Carol,
    nem sei se o tema é delicado... a questão é a hipocrisia, que em pleno 2010 ainda é tão presente =P
    É incrível como para mt gente já se naturalizou ver crianças nos sinais, abandonas pela família... Mas critica-se o comportamento de quem pode fazer o que quiser de seu corpo e sua vida.
    Beijos!

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